sábado, 26 de agosto de 2017




APLICATIVOS QUE PODEM NOS APROXIMAR E FACILITAR NOSSA COMUNICAÇÃO

Nessa postagem, vamos falar brevemente sobre três aplicativos super legais que podemos utilizar em nossos grupos de escola, educação à distância, etc. para melhorar nossa comunicação e aproximarmos ainda mais. 

Whatsapp: aplicativo de troca de mensagens, fotos, arquivos nos permite criar grupos de contatos, para trocar informações, lembretes sobre o dia a dia na escola, trabalho etc. Utilizado pela maioria dos sistemas operacionais, o app é simples, tem características de uma comunicação mais privada, pois está vinculado ao número de telefone de cada pessoa, e permite de quebra, realização de ligações em áudio, como estamos acostumados e em vídeo, e necessita de que o aparelho esteja ligado à rede, por wi-fi ou uso de dados. 

Facebook: Os grupos fechados do Facebook, são muito parecidos hoje, com todos os seus recursos, a um ambiente virtual de aprendizagem. Permite postagem de arquivos, comunicação em chat, que os alunos respondam a questionários e até recursos como realização de pesquisas rápidas, por exemplo. O Face que todo mundo já conhece, também pode ser usado para esta finalidade de interação educacional. 

LetterSchool, é um aplicativo muito bacana, ele é bastante indicado, para crianças e jovens que estão começando a aprender Inglês,  pois traz jogos que auxiliam na compreensão de expressões do idioma e ajuda também na pronúncia das palavras.

 








Conceitos de Cibercultura e Ciberespaços.

Podemos compreender como Cibercultura, o uso social das diferentes tipos de recursos tecnológicos aos quais temos acesso. Sobretudo no campo educacional, podemos pensar para muito além da famosa "Sala de computação", como é chamado muitas vezes, pelas crianças, o laboratório de informática das escolas. Com o avanço e sobretudo com a popularização ao acesso aos mais variados recursos tecnológicos, a cibercultura pode ser compreendida - para início de conversa - como a utilização social, para finalidades diversas, educacional inclusive, das mais variadas formas de tecnologias e informação e comunicação.

Já para iniciarmos uma conversa a respeito dos ciberespaços, podes defini-los como sendo os espaços nos quais nos encontramos e interagimos, sem necessariamente estarmos presentes fisicamente. É o que nos permite por exemplo, diversos aplicativos e redes sociais, e mais especificamente no campo educacional, os que nos permite os ambientes virtuais de aprendizagens, que trata-se de plataformas através das quais é possível todo tipo de interação, disponibilização de materiais e até mesmo, a construção das relações e do conhecimento, que num primeiro momento podemos imaginar que só se pode ocorrer de forma física ou presencial.

Você professor, certamente já fez um curso, capacitação ou até mesmo uma pós-graduação EaD, ou à distância, então, é assim que funcionam os ciberespaços. Culturas diferentes, espaços físicos distantes um do outro, mas os objetivos em comum, e uma "mãozinha" das tecnologias nos proporcionam estar mais perto, trabalharmos e aprendermos juntos.


 A INTERNET PROPORCIONA AOS PROFESSORES OPORTUNIDADES E DESAFIOS PARA O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM


O ambiente escolar pode ser considerado como uma pequena sociedade, com todas as características positivas e negativas do mundo que a permeia, para além dos muros da instituição. Dessa forma, as transformações sociais, culturais e tecnológicas pelas quais o "mundo lá fora" passa, a escola também passará. Diante dessa visão de indissociabilidade entre escola e sociedade, é preciso que as práticas pedagógicas escolares, principalmente no que concerne ao uso de tecnologias na sala de aula, devem estar alinhadas com todo o conhecimento aos quais os alunos têm acesso "lá fora".
Não é mais possível negar às tecnologias, elas não encontram-se somente no âmbito de acesso social dos alunos, a tecnologia faz parte da sociedade que também é escola, é preciso então, abraçar os meios tecnológicos na escola, dar-lhes roupagens pedagógicas, para que a escola não se torne um espaço de aprendizagem com ares de antiguidade, torne-se um antiquário.

A sedução pelas tecnologias, ainda pelas crianças, não é modismo ou somente acontece por influência, autores, como Ramal (2002) e  Soares (2002)  apontam explicações que nos levam a pensar o por que deste fascínio, desta facilidade à escolha do que é digital, em detrimento ao que é escrito, físico e material.  Quando os autores consideram os hipertextos, por exemplo,  a sua forma de leitura e acesso, aproxima-se muito mais do nosso processo mental de aprendizagem e disponibilização das ideias e conhecimentos, do que no papel por exemplo. "Pensamos em hipertexto", isto é, um pensamento puxa outro, que me remete a uma imagem mental, uma palavra, que se desdobra em outra e outra e assim, nossa maneira de pensar e raciocinar se parece muito mais com um site do que com a linearidade de um livro - sem jamais aqui, termos a pretensão de minimizar ou tirar dos livros e da escrita o valor que elas tem. 

A proposta é de considerarmos que as tecnologias que estão ao alcance de nossas crianças, jovens e adultos de maneira geral, podem representar aliados na busca pelo emparelhamento da teoria e prática, e mais do que isso, num processo permanente e contínuo de busca pela aprendizagem significativa.

Este texto, contém contribuição e inspiração na obra de (Referências Bibliográficas):

RAMAL, A.C.Educação na cibercultura: hipertextualidade, leitura, escrita e aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2002.

SOARES, M. Novas Práticas de Leitura e Escrita: Letramento na Cibercultura. Educ. Soc., Campinas, vol. 23, n. 81, p. 143-160, dez. 2002.Disponível em <http://www.cedes.unicamp.br. Acesso em 26/08/2017.